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MANDE UM E-MAIL PARA BOB BAHLIS - diretor de teatro
O espetáculo teatral infantil “Filhote de Cruz credo” é inspirado no livro de Fabrício Carpinejar, “FILHOTE DE CRUZ-CREDO: A TRISTE HISTORIA ALEGRE DE MEUS APELIDOS” , lançado em 2001 pela editora Girafinha.
Além do livro, Bob Bahlis adaptou outros textos de Fabrício, em que o poeta lembra a infância.
A peça aborda o “Bullying”, um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo, ou um grupo de indivíduos(a turminha lá da escola).
O objetivo? intimidar outro indivíduo ( O Fabrício), incapaz de se defender.
O bullying escolar na infância é uma prática observada em várias culturas.
O espetáculo mostra a história quase autobiográfica de Fabrício Carpinejar e de tantas outras pessoas, que quando criança, tiveram vergonha de um apelido, ou eram motivo de gozação.
Não é fácil ser feio como nosso personagem Fabrício.
De tanto escutar que era bonitinho em casa, o menino se convenceu.
O irmão Rodrigo, dois anos mais velho, sofria com o vexame que Fabrício não via.
Achava que o erro estava no irmão, não nas pessoas que caçoavam do guri franzino.
Os tios, os parentes longínquos e os conhecidos reclamavam que tinha um parafuso a menos, de tanto cair e se espatifar nas escadas.
Um dia, o chuveiro estragou, e Fabrício enfrentou o banho frio e o vidro do espelho não ficou embaçado.
Observou pela primeira vez, com calma, a cara no espelho.
O reflexo só podia causar espanto, pois revelava sua feiúra.
Para evitar chacotas, Fabrício preferia ficar desenhando sozinho durante o recreio na sala de aula.
Essa implicância comum entre as crianças é narrada com humor, sem, no entanto maquiar a angústia que ela causa.
No final, o personagem consegue reagir de modo surpreendente, com a ajuda do irmão, sem precisar brigar com ninguém, consegue o respeito dos colegas além da menina mais bonita da escola.
Partindo da idéia que a infância às vezes pode ser muito triste, principalmente pra quem é perseguido por um colega, ou uma turma, o espetáculo traz uma atmosfera gótica, com imagens sombrias. É um espetáculo infantil com uma pitada de humor negro, combinado com uma estética dark.
A história se passa em meio de espelhos quebrados, narrado por uma apresentadora dark, que veio direto de um circo de horrores.
No plano estético, tem-se a temática Expressionista, fantástica, sobrenatural: os figurinos estão sendo concebidos por Rô Cortinhas.
O reflexo só podia causar espanto, pois revelava sua feiúra.
Para evitar chacotas, Fabrício preferia ficar desenhando sozinho durante o recreio na sala de aula.
Essa implicância comum entre as crianças é narrada com humor, sem, no entanto maquiar a angústia que ela causa.
No final, o personagem consegue reagir de modo surpreendente, com a ajuda do irmão, sem precisar brigar com ninguém, consegue o respeito dos colegas além da menina mais bonita da escola.
Partindo da idéia que a infância às vezes pode ser muito triste, principalmente pra quem é perseguido por um colega, ou uma turma, o espetáculo traz uma atmosfera gótica, com imagens sombrias. É um espetáculo infantil com uma pitada de humor negro, combinado com uma estética dark.
A história se passa em meio de espelhos quebrados, narrado por uma apresentadora dark, que veio direto de um circo de horrores.
No plano estético, tem-se a temática Expressionista, fantástica, sobrenatural: os figurinos estão sendo concebidos por Rô Cortinhas.
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